quarta-feira, 11 de abril de 2012

TE AMO DESESPERADAMENTE!


Lá fora chove torrencialmente, aqui dentro de casa o tédio predomina, e dentro da minha cabeça tudo gira sobre o mesmo assunto; você.
Eu ligo a tv e desligo o radio, depois ligo o radio e desligo a tv, e assim eu permaneço tentando fugir dos meus próprios pensamentos, tentando conter a imensa vontade de te amar e ao mesmo tempo precisando matar esse amor.
As horas passam e eu permaneço sem sono, e então eu fico a imaginar; o que você está fazendo, como você está vestida, se está se alimentando bem, se ainda está no hospital cuidando da sua mãe que se recupera de uma enfermidade, se está em casa assistindo um jogo de volei na tv por assinatura, se está lendo algum romance espírita, ou se já está dormindo, tendo em vista que já passou da meia noite e amanhã você trabalha cedo.
Lá fora ainda chove torrencialmente, e eu releio pausadamente todas as mensagens do meu celular que enviei pra você, sempre falando de um amor intenso e verdadeiro, pois te amo desde o primeiro dia que te vi e o meu amor por você permaneceu o mesmo na intensidade porém, a alegria tornou-se tristeza por não obter o seu amor inacessível.
De repente, senti uma vontade incontrolável de te telefonar e dizer o quanto te amo desesperadamente! Mas pra quê? Pra você me dizer pela milésima vez que não sente absolutamente nada por mim? Num instante de tristeza e raiva, arranquei a bateria do meu celular e atirei pela janela pra não correr o risco te ligar. E no auge da minha melancolia eu pensava; que bom seria poder fazer o mesmo com os sentimentos, abrir meu peito, arrancar meu coração palpitante e atirá-lo pela janela pois quem sabe assim, ele pare de bater sedento e descompassado por você.

(RICHAR CONCEIÇÃO)

Bagé, 11 de abril de 2012.

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